A briga entre Kléber Pereira, do Santos, e Alex Mineiro, do Palmeiras, pelo prêmio de artilheiro do último Paulistão foi motivada pelo ego de se tornar o principal goleador de um dos campeonatos mais disputados do país e também pela divulgação de que um vultuoso prêmio, de R$ 300 mil, que seria pago a quem chegasse na frente na tábua de artilheiros.
Passados dez dias do término da competição, o camisa nove do Verdão, vencedor da disputa, com 15 gols contra 13 do santista, ainda não viu em sua conta corrente a soma comentada. E sofre com a pressão dos companheiros, a quem prometeu dividir a bolada.
“Até agora não chegou nada para o Alex. Alguém da Federação precisa se posicionar, pois, se prometeu, tem que pagar”, avisou o lateral-esquerdo Leandro, em entrevista para a Rádio Record.
Também em contato com a emissora de rádio, a assessora de imprensa da Federação Paulista de Futebol, Isabel Tanese, negou que a entidade tenha estabelecido um prêmio para o principal goleador do Estadual.
“Nunca houve qualquer divulgação da Federação e não há prêmio para o artilheiro”, sintetizou. Questionada sobre os motivos que levaram a FPF a não esclarecer o assunto antes, foi direta: “Nós nunca falamos que haveria prêmio ao artilheiro”, repetiu, para tristeza geral do elenco alviverde.
Via: GloboEsporte.com