O clássico entre Palmeiras e São Paulo colocará em lados opostos tradição e rivalidade, a começar pelo gol das equipes. Do lado verde estará Marcos, campeão mundial com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002 e ídolo do Palmeiras nos 16 anos em que está no clube.
Do lado são-paulino, a presença garantida é a de Rogério Ceni, também campeão mundial na Copa da Ásia, como terceiro goleiro, e que se destaca não só pelos gols que evita, mas também pelos que marca, tanto de falta quanto de pênalti.
Às vésperas de se reencontrar com Ceni, Marcos teceu elogios ao colega e se auto-intitulou um “privilegiado”, lembrando que por pouco não abandonou a carreira nas duas últimas temporadas, tantos foram os problemas de contusão que enfrentou.
“Temos a história de permanecer por muito tempo nos clubes e nada mais justo do que chegarmos às semifinais pelo futebol que nossos times apresentaram. Para mim, especialmente, é um privilégio ainda maior, pois, no início do ano, dava entrevistas me achando quase um ex-jogador”, exagerou o camisa 12.
Ao falar sobre o goleiro-artilheiro do Morumbi, Marcos foi profundo. “O Rogério é um grande amigo que eu tenho e um dos maiores goleiros do futebol brasileiro, não apenas por marcar gols de falta, mas também pelo que faz embaixo das traves. Tenho uma admiração muito grande e o considero um amigo, até por ter me ajudado muito durante a Copa”, revelou.
Marcos só espera deixar a amizade de lado quando a bola começar a rolar, pois já está “engasgado” com o mau retrospecto do Verdão nos últimos confrontos decisivos contra o time do Morumbi (eliminação da Libertadores em 2005 e 2006).
“Não temos tido muita sorte nos últimos anos, principalmente nas duas Libertadores, mas isso já ficou para o passado. Agora estou feliz por termos uma equipe em condições de brigar de igual para igual com qualquer adversário”, concluiu.
Via: GazetaEsportiva.Net