O assunto já se transformou em um tormento para os jogadores do Palmeiras. A cada partida, o time do Parque Antarctica busca explicações diferentes para justificar sua instabilidade e os seguidos erros em bolas aéreas. Nesta quarta-feira, dois dos gols do Internacional na vitória por 4 a 1 sobre os paulistas aconteceram em lances desse tipo.
A preocupação dos jogadores do Palmeiras com as bolas aéreas, sobretudo em faltas laterais e escanteios, levou o time alviverde a cobrar mais marcação antes do início da partida desta quarta-feira. Nem assim, porém, a defesa paulista conseguiu encaixar a marcação sobre o Internacional.
“Nós fizemos 1 a 0, tivemos chances para ampliar e não conseguimos. Aí falhamos na bola parada e levamos o empate. Nós tínhamos combinado uma marcação forte nesse tipo de lance, mas falhamos de novo“, lamentou o meio-campista Martinez em entrevista coletiva.
Depois de levar o empate em uma bola parada – gol marcado por Índio, de cabeça -, o Palmeiras sofreu o segundo gol em chute de fora da área do meia Alex. Porém, o time paulista voltou a falhar em um lance pelo alto no segundo tempo, quando estava melhor e tinha chance de empatar.
“A gente sabia que o Inter é muito forte nessa bola pelo alto, principalmente com o Índio, mas a marcação deixou que ele fizesse os dois gols de cabeça. Esse tipo de falha é decisiva em jogos tão equilibrados“, apontou o goleiro Marcos.
O mais curioso é que o técnico Vanderlei Luxemburgo modificou o posicionamento defensivo exatamente para diminuir o perigo gerado pelas bolas aéreas. O goleiro Marcos atua mais adiantado em cruzamentos abertos e tem sempre três homens com posições fixas na área: um na primeira trave, um na linha da pequena área e outro na segunda trave.
Via: UOL Esporte