Mancha Verde invade FPF para protestar contra Coronel Marinho


17/04 Publicado em Notícias do Palmeiras por Davidson ás 10:59 pm |Permanlink|

Membros da torcida organizada palmeirense Mancha Alviverde invadiram a sede da Federação Paulista de Futebol (FPF) na tarde desta quinta-feira, durante o sorteio que definiu o árbitro Wilson Luiz Seneme como o dono do apito da segunda partida das semifinais do Campeonato Paulista, entre Palmeiras e São Paulo. A ação se deu em protesto contra o presidente da comissão de arbitragem da instituição, o Coronel Marcos Marinho.

Antes do sorteio, cerca de trinta torcedores uniformizados se postavam na frente da Federação. Pouco antes do início da definição do árbitro que apitaria o clássico, eles correram até a porta da instituição e a invadiram, ignorando os avisos dos seguranças e pulando as catracas no hall de entrada.

Os seguranças ainda tentaram conter a invasão, mas acabaram vencidos pela superioridade numérica dos torcedores, que chegaram a usar de certa violência para entrar na Federação. Além da invasão indevida, eles ainda trajavam camisas do Palmeiras e da torcida organizada, proibidas na FPF.

Já dentro da Federação, a torcida ficou no salão nobre, enquanto se realizava o sorteio. Quando se definiu o nome de Seneme, os torcedores colocaram faixas em frente a FPF, em protesto à atuação do Coronel Marinho, com dizeres como ‘Fora Marinho‘, ‘Queremos transparência‘ e ‘Marinho, você não é a estrela do espetáculo‘. Após a chegada de policiais ao local, para conter os distúrbios, eles se dispersaram.

Alguém pode nos dizer o que um coronel entende de apito? Por acaso não existem ex-árbitros de futebol […] que poderiam, no mínimo, realizar um trabalho mais honesto?”, indagou a torcida, em um comunicado no seu site oficial. “Para a Mancha Alviverde, apito na boca de soldado, só se for para organizar o trânsito caótico de São Paulo, e olhe lá”, ironizou a declaração, que faz duras críticas não só ao Coronel Marinho, mas também a Wilson Luiz Seneme, que estaria fora de forma.

O presidente da comissão de arbitragem da FPF respondeu às provocações com diplomacia: “Protesto pacífico é normal e aceitável. Vivemos numa democracia”.

Via: GazetaEsportiva.Net

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