A possibilidade de retorno ainda é tratada com muita cautela, mas na última quarta-feira o meia Valdivia foi liberado para fazer a transição entre o departamento médico e o campo de jogo. Fora da equipe desde o dia 14 de março por causa de uma lesão na coxa esquerda, sofrida na partida contra o Botafogo, pelo Campeonato Paulista, no estádio do Pacaembu, o camisa 10 corre contra o tempo para ficar à disposição da comissão técnica para o duelo de volta contra Tijuana, pelas oitavas de final da Libertadores, marcado para o dia 14 de maio.
– Até o presente momento, no relatório está que ele está fazendo ainda o processo de tratamento. Conversamos lá em Tijuana com o doutor, que entrou em contato aqui. Ele já iniciou o período de transição, porém ainda não sabemos nada de data. A princípio, ainda está entregue ao departamento médico e à preparação física. É um grande jogador, vamos esperar – afirmou o técnico Gilson Kleina.
Questionado sobre o assunto, o técnico Gilson Kleina prefere não opinar sobre a possível volta do jogador.
Convocado para o amistoso do Chile contra o Brasil, na última quarta, ele pediu à diretoria que o liberasse, mas não foi atendido. Ao anunciar que o Mago voltaria ao departamento médico, o clube preferiu não cravar em qual jogo ele voltaria. Inicialmente, ele estava foi vetado para os jogos com o Peixe e o dessa terça, com o Tijuana. No elenco, os jogadores torcem pelo retorno do armador.
O gringo tem números altamente desfavoráveis na temporada. Das 27 partidas do Verdão em 2013, ele esteve presente em apenas nove. Se forem analisados os números desde a sua contratação, em agosto de 2010, o custo benefício é ainda pior. O Verdão atuou 198 vezes e somente em 91 duelos contou com sua principal estrela. Ou seja, ele atuou em apenas 45,4% dos jogos. Um número muito baixo para quem custou € 6 milhões (R$ 15,8 milhões, no câmbio atual) e tem um dos maiores salários do elenco.