Palmeiras descarta sorte e credita boa fase ao trabalho
Treze partidas invicto. Nove vitórias consecutivas. Semifinalista do Campeonato Paulista e classificado antecipadamente às oitavas-de-final da Copa do Brasil. Essa é a campanha do Palmeiras na temporada 2008, conseguida, em algumas oportunidades, com lances inusitados.
Contra a Portuguesa, por exemplo, a partida tinha tudo para terminar empatada sem abertura de contagem. Alex Mineiro, artilheiro do time, esteve em noite infeliz e foi sacado por Luxemburgo, que apostou em Jorge Preá, atacante desconhecido do grande público, que se profissionalizou aos 23 anos e atuava no Pelotas, do Rio Grande do Sul.
Quando o relógio apontava 48 minutos do segundo tempo, Leandro cobrou falta para a área, David cabeceou na trave e, no rebote, Diego Souza mandou para o meio da área, encontrando Jorge Preá: gol da vitória e mais três pontos garantidos.
Na última quarta-feira, diante do Central, história semelhante. O Verdão ganhava por 2 a 1 quando Luxa sacou Diego Souza para colocar Martinez e também mandou Alex Mineiro a campo. Em três lances de bola parada, o Verdão ampliou para 5 a 1 (com um gol de Martinez e dois de Alex Mineiro) e eliminou a necessidade da partida de volta. Sorte? Não para o zagueiro Henrique e para o técnico Wanderley Luxemburgo.
“Isso ocorre quando você faz um trabalho bom, se esforça e luta dentro de campo, correndo para fazer as coisas darem certo. Estamos tendo sorte, mas por estar apresentando um bom futebol. Espero que continue assim”, comentou Henrique, acompanhado pelo “professor” Luxemburgo.
“Não é que tudo está dando certo para nós. Você é que faz as coisas darem certo: com a montagem do elenco, com a seqüência de trabalho. Isso é trabalho”, avisou Luxemburgo. “Se ficar em casa e não der treino, a bola vai bater na bunda e sair. Os gols, como o do Preá, saíram em jogadas trabalhadas. Quem está aqui sabe disso”, concluiu o comandante.
Via: GazetaEsportiva.Net