Bastante criticado por não ter rendido ainda com a camisa do Palmeiras o futebol que levou a Traffic a desembolsar cerca de R$ 10 milhões para contratá-lo junto ao Benfica, de Portugal, o meio-campista Diego Souza foi do inferno ao céu na noite de quinta-feira.
Barrado pelo técnico Wanderley Luxemburgo no início do duelo contra o Cruzeiro, o jogador saiu do banco de reservas aos 32 minutos do primeiro tempo para se transformar no homem do jogo, marcando um gol e dando assistência para outro, marcado por Valdívia, na goleada por 5 a 2 em cima da Raposa.
Depois de comemorar de forma exagerada seu gol, o terceiro da elástica vitória do Verdão, Diego foi “presenteado” pelo árbitro Heber Roberto Lopes com um cartão amarelo. E levou um puxão de orelhas do técnico Wanderley Luxemburgo por isso.
“Essa história não vai mudar no futebol. Coloquei ele no banco porque tive a necessidade. O Diego entrou e jogou como joga das outras vezes. Errou, acertou, finalizou de cabeça errado e depois fez gol. Tirou a camisa e tomou cartão de graça, desnecessário, por isso ainda tomou uma durinha”, sorriu o comandante, já emitindo sua opinião sobre o desempenho do camisa sete.
Já Diego Souza não negou que levou o cartão com razão. Mas não se arrependeu também. “Foi um desabafo mais pessoal. Precisava de um gol, de uma boa atuação. É bom, pois dá confiança para todos nós”, discursou o camisa sete, negando, no entanto, que tenha feito seu melhor jogo pelo Palmeiras.
“Fiz algumas boas partidas no Campeonato Paulista. Sei que devo muito ainda em termos de futebol para o Palmeiras, mas procuro sempre estar lutando dentro de campo e me empenhar ao máximo. Algumas coisas não estavam dando certo, mas isso acontece com qualquer jogador, como com o Ronaldinho Gaúcho, que não está bem no Barcelona”, comparou.
Questionado sobre a situação de ter começado o jogo no banco, admitiu ter ficado chateado, mas, logo na seqüência, elogiou o comportamento de todo o grupo palmeirense. “Lógico que todo jogador quer jogar e fica chateado quando vai para o banco. Fui contratado para jogar e não fui barato, mas o Wanderley é o treinador e mexe nas peças que tiver vontade para o Palmeiras sair vitorioso. Vou sempre trabalhar forte para ajudar o Palmeiras, pois sou pago para isso”, prometeu.
“Tenho o apoio de todos e aqui não tem trairagem, pois o grupo é forte e amigo. Isso faz com que você entre em campo e corra bastante, se empenhe, pois ninguém quer o mal de ninguém. Foi um belo jogo não só meu, mas de toda a nossa equipe”, concluiu.
Via: GazetaEsportiva.net