O Palmeiras emitiu uma nota oficial nesta terça-feira para explicar a participação do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) nas contratações da equipe. De acordo com o comunicado, o COF apenas pede que sejam apresentados de onde virão os recursos para que jogadores sejam contratados. A polêmica se deu pelos comentários no clube de que o COF estaria vetando algumas contratações ou limitando os esforços da diretoria na renovação com alguns jogadores, como ocorreu no caso de Marcos Assunção.
“Ele está desesperado com o fim do seu mandato, na próxima segunda-feira, e quer tentar realizar algo que não realizou durante todo a sua gestão. Até agora, nós não podemos caracterizar a possível contratação do Riquelme como um afronta ao COF. Mas se houver negócio, nós vamos fazer uma reunião e decidir uma punição que o Tirone possa ter em relação aos valores“, afirmou o presidente do COF.
O Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras esclarece, mais uma vez, que não está proibindo o departamento de futebol de fazer contratações para a atual temporada. A solicitação para que os departamentos de futebol e de marketing do clube apresentem recursos financeiros para viabilização de reforços não foi tomada apenas pelo COF, mas também pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo (CD) no final do último ano.
Em relação ao tipo de punição que Tirone poderá sofrer, o presidente do COF preferiu não fazer nenhuma previsão: “Isso vai depender do nosso departamento jurídico, pois nunca teve algo parecido no clube. Vamos esperar, mas eu tenho certeza de que não será algo que ele gostará.”
O COF também esclarece que, mesmo não aprovando as contas de determinadas gestões, jamais interferiu ou impugnou as atitudes tomadas pelo departamento de futebol dos respectivos mandatários, até porque o objetivo claro e transparente é de orientar e fiscalizar.
De acordo com Strufaldi, é consenso dentre os 15 membros do COF que Riquelme não é mais aquele craque que brilhava no Boca Juniors. “Eu imagino que seria um jogador de alto risco. O Palmeiras não está em condição de apostar em alto risco. Esse time tem que montado para disputar a Série B do Brasileiro, mesmo que não possa esquecer a Libertadores“, completou ele.
Fonte: Globoesporte.com