Não foi a primeira vez que ele assistiu a um jogo do Palmeiras da arquibancada. E ele bem que tentou ser um torcedor comum em meio a tantos que estiveram na noite de terça-feira, na Ilha do Retiro. Mas a presença de Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Alviverde, mexeu com os fãs do time paulistano que acompanharam a vitória da Palmeiras por 3 a 1 nos pênaltis sobre o Sport, pelas oitavas de final da Taça Libertadores 2009 – o jogo foi vencido pelo time da casa por 1 a 0 no tempo normal.
Presidente do clube desde o começo do ano, Belluzzo sofreu de forma diferente dos outros torcedores na arquibancada da Ilha do Retiro. Enquanto muitos xingavam e gesticulavam durante o primeiro tempo, ele permanecia em pé, alternando as mãos para trás, nas costas, ou na cintura. Não falou muito, a não ser para reclamar do calor da capital pernambucana.
– Libertadores é assim mesmo, jogo pegado. Tecnicamente não foi um bom primeiro tempo. Mas o Sport está atacando mais, é mais agressivo, e isso é natural. A verdade é que o time não está jogando, e o Sport está saindo muito rápido – constatou, recordando-se também da última vez em que esteve em uma arquibancada, na derrota alviverde por 1 a 0 para o Botafogo, pela última rodada do Brasileiro de 2008, no Palestra Itália.
“Como posso falar do melhor goleiro do Brasil. Todas as torcidas devem rever os pênaltis. Ele tem categoria internacional, é fantástico“, disse Belluzzo.
“Hoje o Marcos estava com a ‘macaca’, fez duas defesas no primeiro tempo que foram brincadeira. Quem tem um goleiro como ele, sempre pode ser campeão“, emendou o dirigente, sem esconder a empolgação.
Nas arquibancadas, Belluzzo assegura que suportou bem o sofrimento da pressão do Sport nos 90 minutos e das terríveis cobranças de pênaltis. “Jornalistas ficaram do meu lado, fiquei tranquilo hoje“, revela.
Via: GloboEsporte.com | GazetaEsportiva.Net